Aos 22
anos, Alessandra Dahruj é estagiária de comunicação em uma multinacional. Ela é
animada, do tipo que veste a camisa da empresa. Tem grandes chances de ser
contratada no fim do ano quando deixar a faculdade. “No momento eu não
visualizo exatamente, eu não tenho certeza do que eu quero fazer após eu me
formar, mas vejo já um ramo de possibilidades”, declara.
Alessandra
se encaixa no tipo de profissional que o mercado tem ido atrás nas salas de
aula. “Alguém que não vai ficar esperando que o chefe peça, que vai ter
iniciativa, ambicioso, curioso. Acho que esse é o perfil que as empresas buscam
independente da área”, comenta Manoela Costa, gerente de recrutamento.
Um dos
maiores desafios para quem está entrando na faculdade agora ou terminando o
curso é ter um projeto profissional. É o que as empresas querem no dia a dia e
também exigem na hora de contratar. Uma das maneiras de garantir o sucesso
profissional lá na frente é começar a pensar nesse projeto no momento em que
você pisar na faculdade.
Gustavo
Nascimento é professor universitário e trabalha em uma empresa que procura
profissionais para o mercado. Muitas vezes ele enxerga estudantes em conflito
com o mercado de trabalho. “Desde o primeiro momento ele precisa aprender, ele
precisa ter a disponibilidade em saber que depois de quatro a cinco anos ele
vai se formar. E cada vez mais cedo as empresas pedem que esses recém formados
estejam preparados para o mercado”, alerta o gerente de relacionamento.
Essa
preparação começa no curso. Há universidades que mantém empresas próprias, é a
chamada empresa júnior. Os professores são os chefes, e ela gera lucro. Uma boa
oportunidade é fazer monitoria de algum professor do curso.
- No
terceiro e quarto anos da faculdade aproveite para fazer estágios.
- Falar inglês vale mais do que um MBA.
- Procure sempre pensar no coletivo. Não comece frases com: “eu sou”, mas com "nós somos" - referindo -se sempre a equipe e a empresa.
- Falar inglês vale mais do que um MBA.
- Procure sempre pensar no coletivo. Não comece frases com: “eu sou”, mas com "nós somos" - referindo -se sempre a equipe e a empresa.
“O
estudante vem com uma idéia do mundo acadêmico, uma linguagem própria do mundo
acadêmico. Quando ele se depara com o mundo organizacional a questão pratica é
muito mais forte. O mercado quer um jovem muito dinâmico e interessado em
aprender, que ele esteja de corpo e alma dentro da empresa, que realmente vista
a camisa, e esteja disposto a aprender novas teorias e novos processos”, avalia
Nascimento.
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