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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Empresas investem em profissionais de TI para evitar rotatividade

Anteriormente, o quadro profissional era compatível com a cultura de mercado – faltavam profissionais qualificados  que acompanhassem a alta competitividade. Segundo o gerente de infraestrutura de TI da Fidelity Processadora e Serviços, Eder José Teixeira, “o fato de não haver ofertas de empresas que investissem nos seus profissionais, limitava o mercado e, por consequência, as possibilidades de quem atuava na área. À medida que mais empresas investiram em formação superior, patrocinando, de forma parcial ou total, a graduação de seus funcionários, ou mesmo com o patrocínio de um MBA, abriu-se um leque de opções e isto fez com que o segmento passasse a ter uma menor rotatividade, até mesmo em novos segmentos do mercado, haja vista o que ocorreu nos últimos tempos com a inserção destes profissionais no agronegócio”.

A crescente oferta de propostas de trabalho para estes profissionais faz com que a rotatividade seja grande mas,  a tendência é a mudança gradativa, uma vez que as organizações já começaram a entender que é melhor reter a mão de obra e apostar em seus potenciais, mantendo os talentos, do que ir ao mercado e contratar novas pessoas, perdendo tempo com adaptação. De acordo com Sônia Nakabara, diretora de Recursos Humanos da Proton Consultoria, “as empresas estão investindo em treinamento para desenvolver o profissional de TI, com o objetivo de mostrar a eles que não há necessidade de ‘leiloarem’ seus empregos, ou seja, do quem paga mais leva”.

Os Recursos Humanos estão trabalhando o reconhecimento do profissional e os próprios CEOs estão garantindo-os em seus quadros colaborativos, disponibilizando melhores benefícios e desafios compatíveis para cada patamar da profissão. Porém, observa-se que ainda faltam algumas práticas, “os profissionais de TI, via de regra, são muito sobrecarregados com altas demandas, diariamente. Com isto, normalmente não sobra tempo para um trabalho motivacional”. Teixeira explica que este é um ponto a ser trabalhado pela grande maioria dos RHs. “A simples possibilidade para que o profissional possa ter um dia fora do ambiente habitual, para trocar experiências com colegas do meio de segmentos diferentes, seria de extrema importância para um melhor desenvolvimento”.

Hoje, a oferta do mercado, no que diz respeito a opções de soluções e tecnologias, exige cada vez mais que o profissional seja atualizado e antenado, com participação em workshops, eventos, feiras, palestras e viagens, além da qualificação acadêmica. Isto alerta as empresas na percepção de que é mais econômico e vantajoso, a médio e longo prazo, investir na retenção da sua força de trabalho e talentos, preparando-os, ao invés de perder todo o know-how acumulado. “Principalmente sobre a cultura e a forma funcional e orgânica da empresa, para o profissional de TI o cenário, em linhas gerais, é de expectativa positiva”, conclui Eder Teixeira.

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